Gazeta

Pois que ontem tirei a tarde, há muito que estava prometida para dizer a verdade, e fui com a princesa ao Museu Nacional de Arte Antiga. Depois de em Maio ultimo ter andado pelo Prado fiquei um bocadinho cansada de pintura dos sec. XV, XVI e por aí fora, mas compensou perfeitamente.

O mais engraçado é ouvir as opiniões dela, e se para ela as Tentações de Santo Antão de Bosch ou mesmo os Painéis de S. Vicente de Nuno Gonçalves não lhe dizem grande coisa, já outras impressionam-na pela história que têm como um quadro S. Jerónimo com um leão ou mesmo os quadros de carácter religioso carregado de pormenores.

Delirou com a parte das artes decorativas, nomeadamente a ourivesaria, joalharia e mobiliário. Demos uma vista de olhos nas tão afamadas Tapeçarias de Pastrana, confesso que apesar dos símbolos histórico não me diz grande coisa.

É uma pena encerrar às 18:00 horas.

Aqui começaram aparecer os primeiros sinais de uma monumental dor de cabeça.

Lanche na Confeitaria Nacional e apanhámos um taxi, ou como ele se auto intitulava taxi driver, muito bem disposto. Apresentou-nos o seu gps com funções 3D, a sua colecção de 10cds da semana, a fotografia das filhas, um homem cheio de energia e boa disposição que tinha sido cabeleireiro e agora para não estar em casa era taxista.

A dor de cabeça estava mais forte que nunca.

E uma tarde que foi perfeita terminou comigo na cama até hoje de manhã com uma monumental enxaqueca, há mais de quatros anos que não sofria uma assim tão terrível…um verdadeiro suplicio.