O que fazer? Rir ou Chorar?

Infelizmente na minha família temos uma pessoa com uma doença em fase terminal, não tem sido fácil lidar com tudo isto, bem como todo o sofrimento inerente.

Acontece, que hoje, alguém sabendo da nossa situação entregou-nos duas páginas do jornal A Capital de 26 de Maio de 1982, que guarda religiosamente em que o titulo é Picadela de Lacrau é o remédio. Hein?? Claro que nos bastou ler o cabeçalho e voltar a dobrar as folhas do jornal que estão à espera que o dono as venha buscar.

Mas as pessoas ainda acreditam nisto?

Não me reconheço

Estou fria, quase insensível, uma carapaça densa. Eu, que sempre chorei por tudo e por nada, uma verdadeira caranguejo. As lágrimas assumem apenas em solidariedade com os que choram, não me reconheço nesta pele, não gosto.

Não devia ser permitido

A degradação do nosso corpo perante uma doença terminal.

Ver alguém que gostamos a definhar, e não de semana para semana, mas de dia para dia ou mesmo de hora para hora e não poder fazer nada.

Como é possível? 

Não somos mesmo nada.

Pudores à parte

Gosto muito desta onda de transparências que andam pelas camisas/blusas, tenho algumas.

A última que adquiri é branca, têm uma renda preta na parte superior e gosto muito de a usar com sutiã preto. Só a tenho usado desta forma em saídas nocturnas.

Acontece que a minha filha que  não gosta da blusa, na última vez que a vesti  reforçou a ideia e acha que é demasiada exposição para uma pessoa da minha idade, DA MINHA IDADE, 37ANOS, quando ouvi esta frase não sabia se havia de rir ou chorar. No fim, saí com ela vestida, mas com a confiança de rastos.

Há limite de idade para se usar transparências?

Coisas que nunca pensei fazer aos 37

Trocar de roupa na parte de trás de um carro, aconteceu ontem.

Saímos de Lisboa debaixo de um céu cinzento e carregado de nuvens, em busca de sol. No carro levava o saco da praia. Escolhemos o Meco, o céu limpo e sol quente prometia, comemos umas tostas e bebemos uma sangria no Amo.te, e seguimos para a praia.

Só que aqui a menina não estava com biquíni, o macacão ou jumpsuit não facilitava a coisa, toca a sentar no banco do carro a desapertar, a encolher, a tapar, a esticar e 10m depois lá saio airosa, pelo menos na minha cabeça,  de biquíni, calções e t-shirt.

Depois de tanto esforço para ninguém ver pele a mais e de estarmos sossegados na nossa toalha, aconteceu vermos pessoas a chegar e como se nada fosse trocarem de roupa ou simplesmente despirem-se, irem ao banho, secarem-se e irem embora.

Conclusão esteve um dia fantástico de praia e para a próxima deixo o pudor em casa, lá para os 47.

Ontem descobri, que a Ana Malhoa distrai mais do que canta

 Foto do 5 para a meia noite

Sons nocturnoss

Desconfio que todos os grilos que existem em Lisboa vieram para debaixo da minha janela, só pode. Gosto muito do som mas é quando estou no campo e com este calor a janela quer-se aberta. chiuuu

Casamento update

A meros dois meses do grande dia, as coisas começam ganhar contornos, a noiva já tem vestido mas as madrinhas, eu e a Rita, ainda nem fazemos ideia do que vestir.

Há muita coisa para fazer mas desconfio que na última semana é que vamos dar o litro.

Entretanto durante estes meses conheci uma data de sites e blogs nacionais e estrangeiros sobre casamentos, que visito regularmente e na semana passada descobri um brasileiro Constance Zahn e simplesmente vi uma outra realidade do Brasil, há casamentos para todos os gostos com poucos convidados 200 ou para muitos que rondam os 700, 800 convidados. E uma pessoa fica a babar com os mil e um pormenores como neste casamento em que um dos Dj foi o Pete Tha Zouk ou as lembranças das madrinhas e convidados, ou então aqueles que decidem casar fora do Brasil e escolhem destinos como Las Vegas ou Paris, uma loucura. Melhor que muitos filmes e sonhos.

LANA engracei contigo

Ainda não se ouvia falar dela, muito, e já eu ouvia Video Games, e seguiram-se outras, apaixonei-me por Blue Jeans, ou então foi pelo rapaz do clip. Existe qualquer coisa nas melodias que me prendem. Não me interessa que cante mal ao vivo, não faço tenção de a ir ver, que esteja cheia de botox, que seja tudo falso porque engracei com Lana Del Rey e não há nada fazer, só esperar que passe.

Bom fim-de-semana e que me calhe o euromilhões, vá como não sou  invejosa pode ser a dividir por 10. 

As rotinas

É difícil no nosso quotidiano fugir da rotina e mesmo que o queiramos é inevitável, não crio resistência mas às vezes chateia.

Isto vem a propósito de me ter despedido de manhãzinha dos meus vizinhos, reformados há muitos anos e o que é fazem impreterivelmente dia 1 de Agosto, conseguem adivinhar?

Vão de férias e regressam no final do mês.

Não consigo entender, mas será que esta rotina os mantém na realidade, mais ligados à vida?

Somos mesmo estranhos.