quinta-feira, setembro 27, 2007
Fora-da-Lei
Postado por Rita Sofia at 09:38 1 a delirar
quinta-feira, setembro 20, 2007
Antecipando o fim-de-semana
Não sou propriamente fã deste senhor, mas esta música tem uma sonoridade qualquer que me faz ficar bem disposta, e como para mal disposta já bastou os 2 dias de molho com a maldita virose.
Grande regresso, sim senhor...fiquem-se com Mika e Relax.
Postado por Dudu at 14:44 0 a delirar
segunda-feira, setembro 17, 2007
O regresso
Tudo normal, a rua no mesmo sitio, falta de estacionamento... esta alminha sai do carro para começar a levar os pertences para casa, quando de repente sente algo que lhe acabou de cair na bela da melena, ainda olhei para o céu há procura de chuva mas não na havia nada, vai pus a mão na cabeça e qual não é o meu espanto quando vejo um cocó de pássaro/pombo, porque não vi o criminoso e soltei um lancinante...QUE NOJO...que fez as delícias da princesa, do marido e de mais alguém que andava pelo passeio.
Grande regresso, sim senhor…promete ser auspicioso.
Postado por Dudu at 13:15 1 a delirar
sexta-feira, setembro 07, 2007
"Escrevias pela noite fora"
"Escrevias pela noite fora. Olhava-te, olhava
o que ia ficando nas pausas entre cada
sorriso. Por ti mudei a razão das coisas,
faz de conta que não sei as coisas que não queres
que saiba, acabei por te pensar com crianças
à volta. Agora há prédios onde havia
laranjeiras e romãs no chão e as palavras
nem o sabem dizer, apenas apontam a rua
que foi comum, o quarto estreito. Um livro
é suficiente neste passeio. Quando não escreves
estás a ler e ao lado das árvores o silêncio
é maior. Decerto te digo o que penso
baixando a cabeça e tu respondes sempre
com a cabeça inclinada e o fumo suspenso
no ar. As verdades nunca se disseram. Queria
prender-te, tornar a perder-te, achar-te
assim por acaso no meu dia livre a meio
da semana. Mantêm-se as causas iguais
das pequenas alegrias, longe da alegria, a rotina
dos sorrisos vem de nenhum vício. Este abandono
custa. Porque estou contigo e me deixas
a tua imagem passa pelas noites sem sono,
está aqui a cadeira em que te sentaste
a escrever lendo. Pudesse eu propor-te
vida menos igual, outras iguais obrigações.
Havias de rir, sair à rua, comprar o jornal."
Helder Moura Pereira (n. 1949)
Poemas de Amor
Postado por Rita Sofia at 22:22 0 a delirar