Tomar consciência do eu
Desde o final do ano passado que ando numa psicóloga, a falta de aceitação e a revolta que me consumiam levaram a que aceitasse a ajuda que o serviço nacional de saúde dispõem. Foi a atitude mais sensata que podia ter tomado, porque os meus limites estavam prestes a ser ultrapassados, eu conseguia ver isso mas ainda bem que os médicos/enfermeiros também o viram, porque por minha iniciativa não sei se o teria feito.
O facto de me expor perante alguém que não conheço pode ser ser, e por vezes até é, intimidativo, mas passada a barreira encontrei o outro eu, que estava enterrado, que muitas vezes foi calado e pisado.
O psicólogo está lá para nos ouvir sem juízo de valores e quando verbalizamos o que nos vai na alma as peças encaixam, percebemos, valorizamos, entendemos por nós próprios porque no fundo ouvi-mo-nos, posto assim até é fácil, e sim estou bastante melhor.
Agora é canalizar a energia para os próximos dias e acreditar que tudo vai correr bem porque não pode ser de outra maneira.
2 comentários:
Talvez devesse fazer o mesmo, mas eu sou muito 'metida para dentro'... Mas ainda bem que resultou contigo e que te sentes melhor!
Fizeste o que eu já pensei fazer, face a situações em que tive muita dificuldade em aceitar porque não conseguia arranjar justificação racional para elas. Nessa altura temos tendência a fazer uma auto-expiação que por vezes pode ser desastrosa. O recurso a um técnico é sempre melhor, mas no meu caso penso ter ultrapassado, penso, penso...
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